ADULTOS enlouquecem. CRIANÇAS e JOVENS adoecem.
Foto: Pedro Luis Raota
A imagem é um registro do fotógrafo Pedro Luis Raota, um dos mais importantes fotógrafos do século XX. Ela lança luz sobre as complexidades do desenvolvimento humano e os desafios enfrentados em diferentes estágios da vida, em um mundo que nos molda com o reflexo do mundo que moldamos.
Este fenômeno reflete uma interseção de fatores sociais, psicológicos e emocionais que impactam a saúde mental e o bem-estar em todas as faixas etárias no vai-e-vem do tempo.
Para os adultos, o atual peso das responsabilidades, expectativas sociais e pressões financeiras pode levar a atitudes de desconexão consigo mesmo e um estado de desequilíbrio mental inigualável. O acúmulo de estresse ao longo do tempo, dificuldades nos relacionamentos e preocupações com o futuro, muitas vezes combinado com experiências traumáticas não resolvidas, resultam em um coletivo dominado pela ansiedade e depressão.
A ciranda moral alimenta uma dinâmica de dominação e submissão, onde a competição e a comparação geram a falsa esperança de que é possível prosperar em uma sociedade adoecida.
Essa mentalidade é transmitida às gerações dos mais jovens, levando-os a acreditar que alcançar poder, riqueza e status social os libertará do sofrimento. No entanto, ao incentivar a busca pelo sucesso conforme os padrões em voga, perpetuamos a submissão ao modelo exaurido e, consequentemente, alimentamos a solidão insalubre do ser, que separa-se de todos e da natureza de si mesmo.
Parar, resgatar o sentir, repensar nossas escolhas e atitudes é preciso.
Urgentemente!